Ao longo das últimas décadas presenciamos inúmeras transformações no cenário do varejo brasileiro, que enfrentou principalmente mudanças estruturais. Precificação, logística, gestão de dados fiscais, entre outras questões passaram a ganhar importância no segmento.
Aliás, há pouco mais de 20 anos, a disponibilidade de equipamentos no mercado era bem restrita, praticamente se resumindo a registradora e balança, pois ainda não existiam coletores de dados. Havia também poucas revendas credenciadas para realizar a intervenções nas máquinas fiscais e balanças – considerados os principais produtos de automação comercial à época.
Com a abertura do mercado, aos poucos, o cenário começou a mudar graças à redução nos custos dos equipamentos de informática, além do crescimento no uso do PC no Brasil. Assim, os computadores que guardavam toda a memória fiscal do comércio passaram a substituir também as caixas registradoras.
Menos operação, mais estratégia
Com a chegada de novas tecnologias, os fiscais da Receita Federal puderam se afastar das lojas físicas, porém se aproximaram cada vez mais das informações precisas. Isso foi possível com a chegada do Emissor de Cupom Fiscal (ECF). Por sua praticidade, o equipamento rapidamente ganhou o varejo no país.
Aliás, podemos dizer que para a área fiscal, a automação de processos passou a ser indispensável, pois com ela é possível emitir guias de recolhimento de impostos automaticamente. A partir daí os colaboradores passaram a atuar em processos estratégicos, deixando a cargo dos robôs as tarefas manuais e repetitivas, principalmente a emissão de tributos.
Além disso, as operações que não contam com a tecnologia a seu favor estão recorrentemente sujeitas a falhas. E o pior, erros primários que acabam impactando o “front” e trazendo uma experiência de compra negativa ao cliente. Soma-se a isto os prejuízos ocultos nem sempre mensurados pelas empresas.
É importante ter em mente que tanto o departamento fiscal quanto o de contas a pagar e receber fazem parte do seu negócio, então é primordial serem vistos como estratégicos. Lembrando que o custo tributário no varejo, por exemplo, gira em torno de 40% de todo o valor da operação. Assim, quanto mais você conseguir automatizar e reduzir os custos ocultos devido a ineficiências nesses processos, mais resultados terá nas transações.
Sistema de gestão completo
Com a contínua evolução da capacidade de processamento do fisco, a busca pelas informações ganhou força. Fortalecendo os softwares de gestão indispensáveis a esse tipo de controle. Até porque, com exceção das empresas de pequeno porte, praticamente todos os outros comércios têm de entregar mensalmente o SPED, ou obrigações acessórias. Além destas, tem ainda a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que por meio da automação passou a ser melhor gerida.
Atualmente, o software de gestão ou ERP vem ganhando espaço no mercado, sendo a plataforma que permite uma série de integrações facilitando o dia a dia dos empreendedores. Um bom exemplo é seu uso no controle de estoque. Sem esta sistematização, o fluxo operacional fica comprometido, e outros processos acabam não funcionando.
Com o uso do ERP, as informações passam a compor automaticamente um único sistema, facilitando a gestão financeira de um modo geral. A vantagem é que todos os setores (compra, venda e logística) têm acesso às movimentações efetuadas, inclusive, em tempo real. Esse tipo de solução permite que os dados permaneçam na nuvem, sendo acessados de qualquer lugar e a qualquer momento.
Neste post mostramos um pouco da evolução da automação comercial e algumas das diversas tecnologias disponíveis no mercado. Todas elas certamente poderão ajudar muitos empreendedores a melhorar a gestão de sua empresa.
Não importa se o comércio é grande ou pequeno, tampouco o segmento de atuação. Fato é que para muitos modelos de negócios, a automação comercial se tornou indispensável, substituindo trabalho manual por processos informatizados, rápidos e seguros. Saiba que a Sweda dispõe das mais variadas soluções, para pequenos e grandes empreendedores. Todas elas foram desenvolvidas para minimizar erros e atrasos, aumentar a produtividade e, consequentemente, o seu faturamento.