Conhecer histórias inspiradoras de empreendedorismo, de gente que conseguiu criar negócios bem-sucedidos e invejados, não é garantia de futuro promissor para ninguém. Mas, certamente, pode servir de incentivo para quem está batalhando em busca de fazer de sua empresa um sucesso. Por isso, nós da Sweda selecionamos casos de superação para você se motivar. Porque vocês, empreendedores, são nossa maior inspiração para fazer mais e melhor. Há desde histórias de quem teve uma ideia brilhante na hora certa até aqueles que tiveram de se virar após passarem por alguma dificuldade. Confira e inspire-se:
De vendedor de água a palestrante em Harvard
O mundo do empreendedorismo é recheado de narrativas inspiradoras, mas a de Rick Chester, que agora atende pelo nome de Rick Prospera, é uma daquelas de motivar mesmo o mais pessimista dos empreendedores. Mineiro de Pitangui e radicado no Rio, Prospera fez de tudo antes de se tornar sucesso: foi pedreiro, auxiliar de serviços gerais, faxineiro…
Passando por situação financeira difícil, decidiu pedir R$ 10 emprestados a um amigo com o intuito de vender água mineral na praia. Sua estratégia comercial era elementar: comprava água e gelo em supermercados e vendia com boa margem de lucro nas praias da zona sul carioca, onde, segundo ele, chegava a lucrar até R$ 200 por dia.
Entusiasmado, Rick resolveu então compartilhar seu êxito com outras pessoas. Passou a gravar e publicar vídeos no YouTube e suas dicas, somadas ao jeito ágil e eloquente de falar, logo chamaram a atenção do público. Em pouco tempo, suas postagens já contavam com dezenas de milhares de visualizações cada uma.
O sucesso na internet fez o vendedor de água se tornar consultor financeiro e ser convidado a dar palestras em todo o Brasil. Em 2018, lançou o livro intitulado “Pega a Visão”, bordão pelo qual ficou conhecido. A publicação conta sua trajetória de vendedor e mostra a importância da persistência na busca de objetivos.
Em 2018, já um reconhecido influenciador digital, teve sua maior conquista: foi chamado para dar uma palestra na prestigiada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, para falar sobre a sua história de superação pessoal.
A rainha do varejo no Brasil
Nascida em Franca, interior de São Paulo, Luiza Helena Trajano Rodrigues é uma das empresárias de maior sucesso do Brasil, sendo a todo-poderosa por trás da varejista Magazine Luiza. Formada em Direito, revolucionou a empresa fundada por sua tia ao assumir o negócio da família em 1991, quando este era apenas uma rede de lojas no interior do estado.
Assim que tomou as rédeas do Magazine Luiza, a executiva decidiu modernizar a empresa, criando uma loja virtual de eletrodomésticos em uma época na qual as pessoas mal acessavam a internet. Com a novidade, os clientes podiam ir até uma loja física e comprar um produto que estivesse indisponível.
Foi sob seu comando também que o Magazine Luiza começou sua expansão para o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Em 2000, foi lançado o site de comércio eletrônico da companhia, que deu início ao processo de aquisição de outras redes como as Lojas Líder, Lojas Base, Kilar e Madol.
Em 2008, a empresa inaugurou 46 lojas no mesmo dia em São Paulo. Dois anos depois, chegou ao Nordeste. Depois de entrar na Bolsa e se capitalizar, manteve o ciclo de aquisições nos anos seguintes, com a compra do Baú da Felicidade, da startup de logística Logbee, do maior e-commerce esportivo do Brasil, Netshoes, e do marketplace de livros Estante Virtual.
O sucesso de Luiza Trajano se mede em números: nos primeiros 23 meses de sua gestão, ela multiplicou o valor de mercado da empresa por 30. Hoje afastada da presidência, segue norteando os rumos do Magazine Luiza como presidente do Conselho de Administração.
O milionário que veio da periferia
A história de Flávio Augusto da Silva parece enredo de filme, daqueles com “the end” feliz. Nascido e criado na periferia do Rio de Janeiro, veio de uma família de classe média baixa com pai militar e mãe professora da rede pública. Começou a trabalhar em uma escola de inglês aos 19 anos usando fichas telefônicas e um orelhão para vender cursos.
Três anos depois, virou diretor regional comercial da mesma empresa. Aos 23, viu uma oportunidade no mercado, tirou um empréstimo e decidiu abrir uma escola de inglês própria que, em um ano, já havia lhe rendido seu primeiro milhão de reais. Flávio hoje é dono da Wise Up, uma das maiores redes de idiomas do país, e investiu recentemente no mercado do futebol adquirindo o Orlando City nos Estados Unidos.
O empresário costuma dizer que “visão, coragem e competência” são os segredos para um negócio dar certo. Foi essa a combinação que ele diz tê-lo levado ao sucesso em 1994, quando decidiu abrir a Wise Up, oferecendo uma então novidade: inglês para adultos. Sem espaço para fazer isso na empresa em que trabalhava, Flávio e a mulher, Luciana, pegaram um empréstimo no banco de R$ 10 mil cada um (hoje, corrigido, algo em torno de R$ 40 mil) para tirar a Wise Up do papel.
O sucesso foi imediato: em um ano, a escola já tinha mil alunos matriculados. Uma guinada e tanto para quem havia estudado a vida toda em escola pública, não tinha diploma universitário e, até pouco tempo atrás, sequer falava fluentemente seu principal produto, o inglês.
A investidora-anjo número um do Brasil
Outra história de empreendedorismo que merece menção é a de Camila Farani. Sócia-fundadora da G2 Capital, butique de investimentos voltadas para startups, a jovem empresária acumula uma trajetória respeitável, tendo alçado seu nome como um dos principais na área de investimento-anjo no Brasil, chegando a ganhar prêmios como o de Melhor Investidora-Anjo no Startup Awards 2016.
A empreendedora e investidora carioca é formada em Direito, pós-graduada em Marketing e especialista em empreendedorismo e inovação pela Universidade de Stanford e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Entre suas realizações, está a criação do Grupo Boxx, que reúne coffee shops e fast-foods de comida saudável. Possui também uma marca própria de café em grão, o Farani Caffè.
A trajetória de Camila começou cedo, aos 16 anos, quando trabalhava na tabacaria da família no Rio de Janeiro. À época, fez à mãe uma proposta ousada: aumentar em 30% o faturamento do negócio em determinado prazo. Sua estratégia foi implementar uma novidade, que era oferecer café gelado aos clientes. Se o desafio tivesse êxito, passaria a ter uma porcentagem da empresa. Com o crescimento das vendas, conseguiu virar sócia da mãe.
Anos depois, já acumulando quatro negócios próprios, aceitou um convite e compareceu ao Fórum do Gávea Angels, um dos primeiros grupos de investidores-anjo no Brasil. Nascia ali a paixão em atuar na área de incentivo a negócios inovadores de tecnologia que a levaria a novos rumos, inclusive à própria presidência da Gávea Angels quatro anos depois.
Hoje a investidora de mais de 30 startups é também professora de empreendedorismo e inovação no curso de pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Outra atividade de Camila é a de palestrante. Quando tem sua presença confirmada em eventos, os auditórios ficam lotados de pessoas atrás de seus conhecimentos sobre empreendedorismo, investimento-anjo e inovação.
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